domingo, 20 de setembro de 2009

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Os vampiros são conhecidos como os predadores noturnos e ninguém se enquadra melhor nessa descrição que os Assamitas, que caçam mortais e vampiros com a mesma volúpia. Contratados habitualmente como arcontes pelos justicars, e como assassinos pelos príncipes, não há clã mais temido pelos Membros. Misteriosos e taciturnos, os Assamitas seguem suas presas a qualquer parte do mundo e aceitam como pagamento o sangue de seus empregadores. Embora os Assamitas passem a maior parte do seu tempo realizando as mesmas perseguições solitárias como os outros Membros, são mais conhecidos por suas habilidades como assassinos contratados.
Em troca do uso de seus talentos exclusivos contra inimigos de príncipes e também de anarquistas, os Assamitas exigem uma parte da vitae de seus empregadores. Eles não aceitam cada pedido de ajuda, mas depois de terem aceito um \"contrato\", consideram-se compromissados em levar a cabo todos os termos do acordo. O clã foi fundado há mais de um milênio nas montanhas da Turquia, tendo sempre protegido ferrenhamente sua privacidade. Os Assamitas são uma espécie estranha de fundamentalistas, praticando uma fé que é uma mistura de muitas religiões do Oriente Médio com a mitologia vampírica. Eles acreditam que a única forma que os vampiros têm de alcançar o céu é aproximando-se mais de Caim - e que a única maneira de fazer isto é abaixando sua própria geração.
Durante a maior parte de sua história inicial os Assamitas dedicaram-se à Diablerie, procurando sempre chegar mais próximos do \"Primeiro\". Eles se tornaram os assassinos mais temidos entre os Membros. As
lendas dos Assamitas afirmam que o fundador do clã matou com as próprias mãos dois Cainitas da segunda geração. Infelizmente para o clã, não é mais possível para os Assamitas realizarem Diablerie.
Durante o fim da Idade Média (um período de ascensão do Sabá), era muito fácil para os Assamitas caçarem suas presas. Foram destruídos tantos anciões que a Camarilla declarou uma Caçada de Sangue
contra todo o clã Assamita. Depois de um período de sete anos, Alamut - o antiquíssimo santuário fortificado do clã - quase foi descoberto. Pela primeira vez na História o clã suplicou por paz, negociando um tratado complicadíssimo. Os Assamitas concordaram em nunca mais caçar outro vampiro por seu sangue e, em troca, a Caçada de Sangue instituída contra eles foi cancelada. O clã foi forçado a permitir que o Conselho dos Sete, dos Tremere realizasse um grande ritual sobre todos os integrantes do clã.
O ritual impossibilitou que os Assamitas bebessem do sangue de outros Membros (veja Fraquezas, adiante).
Contudo, os Assamitas conseguiram adaptar alguns dos rituais mais antigos de seu clã para se aproximarem da Diablerie. O sangue que eles recebem como pagamento daqueles que os contratam é coletado e em
seguida usado num ritual de criação. Quando, a cada cinco anos, o clã realiza suas reuniões em Alamut, seus
membros são capazes de misturar poções usando o sangue que coletaram. Essas poções podem reduzir a geração efetiva de um membro do clã. Todo Assamita que espere reduzir sua geração precisa reunir 200 Pontos de Sangue de vampiros não-Assamitas de geração igual ou mais baixa para que a poção seja eficaz.
Geralmente leva décadas reunir tanto sangue. Cada Assamita confere ao seu senhor um décimo do sangue que coleta. Embora não sejam obrigados por Laço de Sangue ou Dominação a seguir as tradições do clã, cada Assamita costuma ser fanaticamente leal ao clã. Caso alguém tente enganar um Assamita, ou atacá-lo sob circunstâncias que não sejam tentativas de assassinato, o peso do clã inteiro cairá sobre a cabeça do ofensor. Mas caso um assassino seja morto por um alvo, o clã não fará nenhuma vingança adicional. Seus membros não aceitarão outros contratos pela cabeça dessa pessoa, e até mesmo lhe prestarão honras, se tiverem oportunidade.